Quedas, em volume, foram de 33% e 19%, respectivamente, em relação a abril de 2024 e maio de 2023
As importações brasileiras de produtos lácteos no mês de maio de 2024 caíram tanto em relação ao mês anterior (-22%), como na comparação interanual (-36%), em valores.
Em volume, as quedas foram de 33% e 19%, respectivamente, em relação a abril de 2024 e maio de 2023.
No acumulado do ano, houve redução de 8,8% dos valores e de menos de 1% no volume.
Em equivalente litros de leite (EqL), maio foi o mês com menor importação mensal de lácteos desde abril de 2023, mas, nos primeiros cinco meses do ano, supera todos os anos anteriores, desde 2006. Portanto, a queda de maio foi em decorrência de comparações com bases muito elevadas. A média mensal, em EqL deste ano – 177 milhões de litros, está apenas 1,5% abaixo do recorde do ano passado, que foi de 179 milhões de litros.
A mudança de tendência foi decorrente da menor importação de produtos NCM0402, especialmente leite em pó integral, que, em EqL, recuou 42% em relação a maio do ano passado, e 33% na comparação com abril de 2024.
No entanto, as compras da segunda categoria mais importante NCM0406 – Queijos – continuam crescendo, em todas as comparações interanuais: em valores (+21,8%), em volume (+29,2%) e em EqL (+27,3%).
De janeiro a maio de 2024, as importações de produtos NCM0406 já superam em 38,7% as compras realizadas no mesmo período do ano passado.
Os fornecedores de produtos lácteos para o Brasil continuam sem grandes alterações, e de janeiro a maio de 2024, Argentina, Uruguai e Paraguai ocuparam mais de 90% do mercado importador de produtos lácteos brasileiro.
No acumulado do ano, os produtos NCM0402 e NCM 0406 representaram 89% das compras internacionais de lácteos feitas pelo Brasil.
Fonte: Terra Viva, com dados do MDIC