Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 0,68% em novembro, acumulando alta de 2,67%
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 0,68% em novembro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), ainda impulsionado pelos custos com nutrição animal. Com esse resultado, na parcial do ano, o COE acumula alta de 2,67%.
Os preços de insumos destinados à suplementação mineral têm refletido as oscilações do dólar em 2024. Em novembro, com a valorização de 3,18% do dólar, fábricas do setor voltaram a reajustar os preços da categoria. Além disso, foi observado avanço nos custos com frete, reforçando a elevação do preço final desses produtos. Em novembro, os insumos voltados à suplementação mineral subiram 0,44% na “média Brasil”, acumulando alta de 3,69% na parcial do ano.
Os preços dos concentrados também avançaram em novembro, em 0,44% na “média Brasil”. O impulso veio das altas do milho (7,11%) e da soja (1,11%), que encareceram as rações no período. Na parcial do ano, os insumos dessa categoria acumulam elevação de 0,57%
Em continuidade ao período de plantio da safra, os preços de adubos e corretivos subiram pelo terceiro mês consecutivo, com aumento de 0,67% em novembro.
No acumulado dos últimos três meses, a valorização foi de 3,01% e, na parcial do ano, de 2,02%. Ainda relacionada à safra, a categoria de operações mecânicas registrou altas de 0,37% em novembro e de 4,31% na parcial do ano, também na “média Brasil”. Esses dados evidenciam os desafios no planejamento da atividade, pois produtores que não anteciparam as compras desses insumos podem enfrentar custos mais elevados.
Produtos voltados ao manejo sanitário tiveram variações distintas em novembro. Para antibióticos e antimastíticos, houve quedas nos preços, de 0,45% e 0,23%, respectivamente, enquanto medicamentos para controle parasitário tiveram aumento de 0,36%. No ano, as variações acumuladas são positivas em 2,67%, 7,11% e 3,28%, nesta ordem, representando custos maiores ao produtor.