Scot Consultoria espera que o último trimestre de 2024 termine com uma produção entre 1,5% e 2,0% maior que em 2023
As chuvas registradas em boa parte do país neste final de ano têm contribuído para uma maior oferta de leite, pressionando os preços pagos aos produtores brasileiros pela matéria-prima captada nos últimos meses.
De acordo com levantamento do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite), todos os Conseleites sinalizaram queda no valor de referência para o pagamento do leite entregue em novembro e que será pago em dezembro. Em Minas Gerais, essa queda foi de 4,9% e no Rio Grande do Sul de 3,5%.
“Nesta época, é natural o movimento de queda nos preços de leite e seus derivados. Ainda que os sistemas de produção mais confinados estejam crescendo e ganhando participação no mercado brasileiro, a sazonalidade na oferta nacional ainda é marcante”, observa o CILeite em nota.
Em Mato Grosso, o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) destaca que o retorno das chuvas tem melhorado a disponibilidade e a qualidade das pastagens, contribuindo para uma maior produção.
O mesmo cenário é descrito pela Emater no Rio Grande do Sul. Segundo a órgão, “o retorno das chuvas intensas resultou na redução das temperaturas, o que contribuiu para o bem-estar animal”.
De acordo com a Scot Consultoria, a expectativa é de que o último trimestre de 2024 encerre com uma produção entre 1,5% e 2,0% maior que em 2023.
Fonte: Globo Rural