Ato na Lagoa da Pampulha celebrou premiação do Queijo Minas Artesanal pela Unesco
Em comemoração ao reconhecimento do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 9 de dezembro, a cidade de Ipanema (MG) produziu um queijo de duas toneladas para distribuir de graça à população.
A iguaria de 90 centímetros de altura, 1,80 metro de diâmetro e 2 mil quilos foi carregada por mais de 300 quilômetros no caminhão do Corpo de Bombeiros Militar entre o município do Vale do Rio Doce até a Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, no último dia 15.
Segundo a equipe, este seria o maior queijo do mundo. Em um evento com a presença de autoridades, como o governador Romeu Zema, a peça foi dividido em pedaços de 400 gramas aos presentes.
Ipanema, que tem a produção de leite como a base da economia, organiza a Festa do Queijo há quase 15 anos e, conforme a Prefeitura Municipal, registrou recordes em 2024: queijo com 2,870 quilos, doce de leite com 1,210 quilos, pão de queijo com 4,032 quilos e queimadinha com 1,5 mil litros.
Saiba mais sobre a iguaria
O Queijo Minas Artesanal tem a origem relacionada à descoberta do ouro na Capitania das Minas Gerais e, com mais de 300 anos de tradição, utiliza técnicas ancestrais que preservam a memória e o modo de vida das comunidades. Uma das características do produto é o período de maturação, de 14 a 22 dias, dependendo da região.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é a primeira vez que um modo de produção tradicional do Brasil passa a ter esse reconhecimento internacional.
Além do queijo, também estão na lista o Samba de Roda (Recôncavo Baiano), Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, Frevo: Expressão Artística (Carnaval de Recife), Círio de Nossa Senhora de Nazaré, Roda de Capoeira e Complexo Cultural do Bumba Meu Boi (Maranhão).
Fonte: Globo Rural / Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG