Aumentos sazonais substanciais da produção de leite ainda não foram registrados na América do sul. As informações sugerem que as condições meteorológicas favoráveis ao conforto das vacas poderão aumentar a produção de leite no curto prazo
O clima seco persiste no México, mas não em outras áreas do continente, onde as precipitações no início do ano deixaram umidade adequada para as culturas de milho. De acordo com o relatório USDA/FAS, publicado na semana passada, a produção de milho para comercialização em 2024/2025 está projetada em 49 milhões de toneladas, na Argentina, 2 milhões de toneladas a menos do que as estimativas do USDA, devido à menor área plantada. As exportações ficaram praticamente inalteradas em 35,5 milhões de toneladas.
Outro relatório FAS de julho detalhou os efeitos adversos da inflação argentina sobre a indústria de laticínios. A produção total de leite em 2024 poderá cair 7% em relação às 11,7 milhões de toneladas de 2023, caindo para 10,8 milhões de toneladas. O aumento dos preços dos produtos lácteos alterou o comportamento de compra, e o consumo doméstico de leite fluido em 2024 está previsto recuar 7%. A inflação e desvalorização cambial levam os comerciantes argentinos a avaliarem a formação de estoques para consumo interno ou negociar no mercado internacional devido à competitividade dos atuais preços domésticos.


Fonte: Usda, via Terra Viva (traduzido)